terça-feira, 7 de junho de 2011

Reflita...isso é muito Forte!

 A fome motiva a buscar pão aonde tem pão. Um homem rico e megalomaníaco realizava uma festa todos os anos e convidava o povo para participar. Um dos atrativos da festa era o Pau de sebo. No topo de um mastro untado de sebo (substância graxa e firme, retirada das vísceras de determinados animais), colocava-se uma caixa contendo dinheiro e comida. O alto poste ficava escorregadio e liso, mas a ambição pela gorda recompensa motivava centenas de jovens à aventura. Dezenas deles se arriscavam a subir, e quando chegavam ao meio do poste, deslizavam e caíam no chão, para o alarido da multidão e diversão do dono da festa.
  Quando todos já estavam desanimados, pensando que fosse o alvo inatingível, resolveram chamar um conhecido alpinista, acostumado a grandes desafios. Quando ele chegou, o povo aplaudiu, e todos acreditavam que ele alcançaria o topo do mastro e colocaria a mão no polpudo maço de dinheiro e na caixa de alimentos. O atleta veterano olhou o poste besuntado de sebo, olhou a recompensa no topo do poste, e encorajado pelo grito da multidão, começou a sua aventura. Enquanto avançava para as alturas, o povo em coro gritava: " sobe, sobe, sobe..." porém, quando ele atingiu uns dez metros, não resistiu, escorregou e foi ao chão.  A multidão o incentivou novamente, e ele, concentrando-se melhor partiu para a sua segunda aventura. Na escalada, conseguiu subir uns 15 metros, mais escorregou e foi ao chão novamente. Desta vez, sentiu-se humilhado. Todod mundo que cai sente-se humilhado.
   Refletindo, o alpinista disse para o povo: " É impossivel alguem subir neste poste escorregadio. A única solução é pedir ao dono fa festa que diminua o tamanho do poste. Essa brincadeira é uma ofensa para todos nós". Enquanto arrazoava com o povo, chegou um garoto franzino, descalço, descamisado. Com os olhos cheios de brilho, olhou para o alvo e viu a caixa de alimento e o maço de dinheiro, O povo incrédulo começou a gritar: " Desce, desce, você não vai conseguir. Ninguém consegue.
Nós vamos pedir para encurtar o poste". Mas, quanto mais a multidão o desencorajava, mais ele subia. Seus olhos estavam fixo no alvo, e vencendo as dificuldades, aproximava-se cada vez mais da recompensa. Para espanto de todos, o menino alcançou o topo e pegou o maço de dinheiro, pegou a caixa de alimentos, desceu e saiu correndo para casa.
   O alpinista, aturdido com o feito extraordinário, foi atrás do menino. Ele morava em uma favela. Ao chegar à casa do garoto, a família estava festejando a façanha. O atleta, então querendo saber o segredo do menino, perguntou ao seu pai: " Qual é atécnica que ele usa? Será o ângulo do seu joelho? A maneira que ele usa os braços? A inclinação do pescoço? Qual é o segredo dele avançar rumo o alvo, mesmo quando a multidão gritava para ele descer?" O pai, então, respondeu: " Dois são os segredos que levaram o meu filho ao topo do mastro: primeiro, foi a fome. Ele estava com fome. Essa é a nossa primeira refeiçaõ do dia" . Então, o alpinista indagou: " Mas, como ele resistiu àquela pressão popular para desistir?" O pai disse: " É que ele é surdo!"
No dia que a nossa fome de Deus for maior que a fome por comida, por dinheiro, por fama e reconhecimento, então poderemos experimentar as maravilhas de nosso Criador. Mais precisamos também tapar os ouvidos ao clamor pessimista daqueles que nos dizem que não vamos conseguir, que a crise vai nos vencer, que jamais Ele nos dará pão com fartura.

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